segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Superação com Deficiência: Minha História Inspiradora Rumo à Independência – Bruno Figueiredo Martins

Início de uma Vida com uma Doença Rara

Meu nome é Bruno Figueiredo Martins, e minha vida é uma jornada de superação com deficiência desde o meu primeiro suspiro. Nasci com uma condição genética raríssima chamada Acidúria Glutárica Tipo 1, uma doença rara que impactou profundamente meu desenvolvimento físico. Essa desordem metabólica afetou minha coordenação motora e minha capacidade de locomoção, além de trazer desafios à minha fala. Ainda muito pequeno, eu não entendia por que meu corpo não respondia como o das outras crianças, mas rapidamente descobri que a vida tinha planos diferentes para mim.

Lembro-me vividamente das incontáveis viagens a hospitais e especialistas que meus pais fizeram comigo durante a infância. Cada consulta trazia um misto de esperança e preocupação. Os médicos explicavam em termos simples que meu cérebro e músculos haviam sofrido danos devido à minha condição, o que poderia me impedir de andar ou falar adequadamente. Para meus pais, ouvir que seu filho talvez nunca pudesse levar uma vida "normal" foi devastador. Para mim, essa realidade tornou-se apenas mais um desafio a ser superado.

Desde cedo, enfrentei limitações que muitas crianças nunca imaginarão. Enquanto meus colegas aprendiam a engatinhar e dar seus primeiros passos com facilidade, eu travava batalhas diárias para conseguir controlar meus movimentos. Cada pequeno progresso – por menor que fosse – era comemorado como uma grande vitória em casa. Aprendi a valorizar cada conquista: o dia em que consegui segurar uma colher sozinho, o momento em que pronunciei minhas primeiras palavras compreensíveis, e especialmente a vez em que, com muito esforço e fisioterapia, consegui dar alguns passos vacilantes. Esses momentos, para a maioria das famílias, podem até passar despercebidos, mas para nós eram verdadeiros milagres acontecendo diante de nossos olhos.

Desafios na Infância e a Determinação de Superar

Crescer com uma deficiência física significou encarar uma série de desafios físicos e emocionais. Na escola, eu não era apenas o menino de muletas ou cadeira de rodas (dependendo da fase da minha reabilitação), mas também aquele que muitos subestimavam. Lidar com o preconceito desde cedo moldou minha personalidade de forma singular: em vez de me vitimizar ou desistir, usei as dúvidas alheias como combustível para a minha vontade de vencer. Cada olhar de pena que eu recebia se transformava em energia para provar que minha jornada estava apenas começando e que nenhuma barreira seria grande demais para me fazer desistir.

Meus pais sempre me ensinaram a acreditar em mim mesmo. Houve dias difíceis, claro. Recordo as noites de frustração por não conseguir acompanhar as outras crianças nas brincadeiras. Lembro de chorar escondido, perguntando a Deus por que eu tinha que passar por aquilo. Entretanto, lembro também de algo muito mais forte do que a dor: minha determinação inabalável. Toda vez que a tristeza ameaçava tomar conta, eu me agarrava à ideia de que seria capaz de superar mais aquele obstáculo. Eu entendia que, se a vida tinha me apresentado uma situação tão difícil, era para eu provar que conseguiria enfrentá-la de peito aberto.

Na adolescência, essa garra só aumentou. Foi nessa fase que percebi o quanto era importante não só fortalecer o corpo, mas também a mente. Enquanto eu fazia terapias físicas constantes para melhorar meus movimentos, descobri na leitura e nos estudos uma forma de me fortalecer internamente. Mergulhei nos livros com a mesma intensidade com que me dedicava à fisioterapia. Aprender era uma maneira de provar que minha mente não tinha qualquer limitação e que, junto com um corpo mais forte, eu poderia conquistar meu lugar no mundo.

Conquistando Autonomia e Independência

Ao atingir a idade adulta, olhei para trás e vi o longo caminho que já tinha percorrido. Contra muitas expectativas, me formei na escola e busquei qualificações profissionais. Consegui ingressar no mercado de trabalho e agarrei com unhas e dentes a oportunidade de mostrar meu valor. Trabalhei por cinco anos no Senac São Paulo, uma experiência que não apenas me permitiu crescer profissionalmente, mas também provar a mim mesmo e ao mundo que eu podia ser independente. A lembrança do meu primeiro dia de trabalho é emocionante: lá estava eu, Bruno Figueiredo Martins, sentado à minha mesa, realizando tarefas e contribuindo como qualquer outra pessoa. A deficiência física não importava naquele momento – o que importava era minha competência, minha vontade de aprender e a alegria de finalmente estar construindo minha própria história.

Um dos passos mais marcantes rumo à independência foi a decisão de morar sozinho. Esse sonho, que para muitos pais de filhos com deficiência parece distante, tornou-se minha realidade. Confesso que não foi fácil convencer minha família de que eu podia dar conta dessa nova fase. Havia medo, é claro, e as perguntas surgiam: "E se você cair? E se precisar de algo e não tiver ninguém por perto?" Eram questionamentos válidos, que refletiam a preocupação de quem me ama. Mas eu precisava desse voto de confiança – de mim mesmo e dos outros. Então, com planejamento e as adaptações necessárias, me mudei para minha própria casa.

Abrir a porta do meu lar pela primeira vez, sabendo que aquele espaço era resultado da minha conquista pessoal, foi libertador. Cada tarefa cotidiana que eu aprendia a fazer sozinho – desde preparar uma refeição até limpar a casa – era um troféu. Sim, eu demorava mais que uma pessoa comum para realizar algumas atividades, mas o importante é que eu as fazia com sucesso. Ali, vivendo independentemente, provei que a superação com deficiência não era apenas uma frase de efeito, mas a essência da minha vida.

Com o tempo, minhas conquistas pessoais e profissionais foram ganhando destaque, e passei a ser procurado para compartilhar minha experiência. Tornei-me escritor e palestrante, dividindo com outros tudo o que aprendi nessa caminhada. Cada palestra que dou é um momento único: eu, que já tive dificuldade até para pronunciar palavras, agora estou diante de plateias contando minha história de vida. Transformei minhas lutas em lições e minhas vitórias em inspiração. A vida me mostrou que, embora eu tenha nascido com uma limitação física, essa não é a definição de quem eu sou. Sou muito mais do que minha deficiência: sou fruto das minhas escolhas, do meu empenho e de todos que me apoiaram ao longo do caminho.

Reabilitação Contínua e Novos Sonhos

Mesmo depois de tantas vitórias, a jornada continua. A deficiência física é parte de mim e ainda impõe desafios diários. Porém, encaro esses desafios não como barreiras, mas como lembretes do porquê iniciei essa caminhada de superação. Hoje, aos 38 anos, mantenho firme o compromisso de buscar constantes melhorias na minha qualidade de vida e autonomia. Para isso, invisto pesado em reabilitação física contínua. Faço sessões regulares de fisioterapia, terapia ocupacional e outras abordagens que me ajudam a fortalecer a musculatura e aperfeiçoar minha coordenação motora. Cada sessão de exercícios é uma batalha contra as limitações impostas pela acidúria glutárica, e cada pequeno avanço é celebrado como um gol em final de campeonato.

Não vou negar: manter esse ritmo de tratamentos intensivos é cansativo e custoso. Há dias em que meu corpo está exausto e minha mente fica sobrecarregada. Mas é justamente nesses momentos que me lembro de toda a trajetória percorrida até aqui e do tanto que já conquistei. Recordar como eu mal conseguia me levantar quando criança e agora ser capaz.

Tenho sonhos que ainda quero realizar. Um deles é aprimorar ainda mais minha independência física – quem sabe caminhar distâncias maiores sem auxílio ou conseguir realizar atividades do dia a dia com menos dificuldade. A tecnologia e a medicina têm avançado, e eu acompanho esperançoso cada novidade que surge para auxiliar pessoas com deficiência. Talvez um novo aparelho, uma terapêutica inovadora ou até mesmo um procedimento específico possam me ajudar a ir ainda mais longe em termos de mobilidade e autonomia.

Enquanto esses avanços não chegam ou não estão ao meu alcance, eu faço a minha parte: exercito minha fé, minha paciência e meu corpo diariamente. Mantenho a mente positiva e o coração agradecido. Cada novo amanhecer é uma chance de fazer diferente, de tentar de novo e de me aproximar mais dos meus objetivos.

Um Apelo de Esperança e Gratidão

Hoje compartilho minha história não apenas para inspirar, mas também para estender a mão e pedir a sua colaboração. Toda a minha jornada rumo à independência e à reabilitação contínua tem um custo elevado. Tratamentos, terapias especializadas, equipamentos de acessibilidade e adaptações em casa são dispendiosos. Por isso, lançamos uma vakinha solidária – uma campanha de arrecadação online – para ajudar a financiar a continuidade do meu tratamento. Além disso, disponibilizamos também uma chave Pix (e-mail: brunosentirvibe@gmail.com) para quem sentir no coração o desejo de contribuir diretamente com qualquer valor.

Cada contribuição, por menor que seja, tem um impacto gigantesco na minha vida. Não se trata apenas de dinheiro; é como se cada doação carregasse consigo uma parte da energia positiva e da fé de quem está torcendo por mim. É o combustível que alimenta não apenas meus tratamentos, mas também minha esperança de um amanhã melhor.

Se você não puder contribuir financeiramente, não tem problema: compartilhar minha história inspiradora com amigos e familiares já é uma enorme ajuda. A união e a solidariedade das pessoas sempre foram o que há de mais bonito na minha jornada.

De coração aberto e humilde, deixo aqui meu muito obrigado. Agradeço por ler minha história, por se importar e, se for do seu alcance, por contribuir de alguma forma. A cada pessoa que dedica um minuto do seu tempo para me apoiar, seja com doações ou palavras de incentivo, eu envio minha gratidão sincera. Vocês já fazem parte da minha superação, da minha força e da minha motivação.

Vamos juntos mostrar que nenhum obstáculo é grande demais quando temos fé, determinação e apoio. A minha história continua a ser escrita dia após dia, e saber que posso contar com você torna essa caminhada ainda mais especial. Muito obrigado por fazer parte desta jornada de superação e esperança!


sábado, 2 de agosto de 2025

Bruno Figueiredo: 38 Anos de Luta, Coragem e a Força de Quem Nunca Desistiu

Bruno Figueiredo Martins: 38 Anos de Coragem, Luta e a Força de um Homem que Não Desiste

Chegar aos 38 anos de vida é, para muitos, apenas mais um aniversário. Para mim, é um marco. Um ponto de virada. Um grito silencioso ao mundo que me viu crescer enfrentando batalhas diárias que a maioria nem sequer consegue imaginar.

Hoje, quando olho para trás, vejo uma estrada não apenas de desafios, mas de vitórias silenciosas, de quedas superadas, de sonhos que resistem. A cada cicatriz, uma lição. A cada "não", um impulso. A cada dia, uma convicção: eu vim para mostrar que sou capaz. E sim, vou calar a boca de muita gente.

Uma vida escrita com coragem

A minha história não é inventada. Não foi retirada de livros de autoajuda ou de discursos motivacionais prontos. Ela foi vivida. Sentida na pele, nos ossos, no coração. Nasci com uma condição rara chamada Acidúria Glutárica Tipo 1, uma doença metabólica que afeta a coordenação motora e o controle dos movimentos.

Mas nunca deixei que um diagnóstico definisse quem sou. A cada dia, escolhi sair da cama mesmo quando o corpo queria permanecer deitado. A cada passo, um desafio de equilíbrio. A cada tentativa de fala, um exercício de persistência. E assim, passo a passo, palavra por palavra, fui me tornando quem sou hoje: um homem determinado, resiliente, invencível em sua vontade de vencer.

A coragem de sonhar alto

Sonhar, para mim, nunca foi um luxo. Foi sobrevivência. Sonhei em morar sozinho e realizei. Sonhei em conhecer o Rio de Janeiro, mesmo com as dificuldades, e fui. Dormi na calçada de Copacabana, recém-operado do meu aparelho DBS, porque minha vontade de viver era maior que o medo. E ainda assim, nunca me faltou fé, nem dignidade.

A busca incansável pela independência

Fui diagnosticado cedo, estudei na AACD e quando disseram que eu já estava "pronto para o mundo", fui lançado numa sociedade nem sempre pronta para me acolher. Completei o ensino médio em escola pública. Fiz cerca de 15 cursos no Senac São Paulo. Conquistei minha carteira de trabalho e enfrentei o mercado de frente, de igual para igual, mesmo sabendo que muitos me viam apenas pelo meu CID e não pelas minhas competências.

Ouvi muitos "vamos te ligar" que nunca viraram convites reais. Mas também ouvi um "sim". Fui aprendiz no Senac e, pela minha dedicação, fui efetivado. Não parei por aí. Tentei de tudo: vendi bijuterias, produtos Hinode, bolsas. Trabalhei com carteira assinada. Trabalhei como freelancer. E continuo buscando meu lugar no mundo.

O homem que me tornei

Já fui julgado, rejeitado, subestimado. Uma garota que eu gostava, quando era catequista, me disse que não namoraria comigo por achar que minha vida seria monótona. Mais tarde, em outros relacionamentos, algumas pessoas sentiram vergonha de me apresentar em público. Hoje, caminho ao lado de uma mulher guerreira, que mesmo diante de um diagnóstico de câncer no estômago, encontra em mim um companheiro, um cuidador, um homem que não foge da luta. São quase dois anos de amor, de entrega, de noites em claro ao lado dela em hospitais, sem me abater.

Sou humano. Erro, explodo, sou teimoso. Mas também sou fiel, determinado, resiliente. Vivo com limitações motoras e dificuldades na fala, mas jamais permiti que isso se tornasse uma desculpa para desistir. Tenho meus limites, mas também tenho minha força. Tenho meus desafios, mas também tenho meus sonhos.

Meu corpo é desafio, mas minha mente é liberdade

A vida me ensinou a me adaptar. A respeitar meus tempos. A reconhecer que a dor é real, mas a esperança é mais forte. Meu corpo, afetado por uma doença rara, me cobra. Mas a minha mente não se prende. É por isso que hoje escrevo, crio, idealizo projetos, gero impacto positivo, inspiro outros que se sentem esquecidos pelo sistema. Sou autor. Sou empreendedor de mim mesmo. E não me contento com pouco.

A revolta que me move

Não aceito o crescimento da violência contra mulheres. Não aceito relações baseadas em posse e controle. Carrego comigo o valor da empatia, da escolha consciente de estar com o outro, de viver por quem se ama. E é isso que levo para os meus relacionamentos: uma entrega verdadeira. Sei que o amor não se garante com promessas, mas com atitudes. E a minha é clara: dar o melhor de mim a quem escolher caminhar ao meu lado.

Aos que duvidaram...

Aos que disseram que eu não conseguiria. Aos que me olharam com pena. Aos que me julgaram sem conhecer minha história. A todos esses, digo: obrigado. Foram essas dúvidas que alimentaram minha vontade de vencer. Foram esses olhares atravessados que me empurraram para frente. Hoje, sou mais forte. Hoje, sou mais consciente de quem sou. E o melhor está por vir.

Uma nova jornada com apoio e esperança

Comemorar meus 38 anos é celebrar uma história de superação, mas também é o início de um novo ciclo. Estou em acompanhamento no Hospital das Clínicas, realizando tratamentos e exames para entender melhor meu quadro e buscar mais qualidade de vida. E é justamente aqui que preciso da sua ajuda.

Criei uma Vakinha solidária para conseguir recursos que me permitam voltar com força total para a academia, cuidar da saúde bucal (iniciando meu tratamento odontológico) e investir em minha reabilitação e independência.

Cada apoio recebido é um empurrãozinho essencial. Um gesto de amor. Um incentivo para que eu continue calando a boca de quem duvidou e mostrando que o futuro pertence a quem não desiste de si.

Como ajudar?

Se você chegou até aqui e se emocionou com minha história, considere me apoiar:

Cada centavo é importante. Cada gesto é uma forma de dizer: "Eu acredito em você".

Finalizando...

Eu sou Bruno Figueiredo Martins. Filho da luta. Irmão da esperança. Companheiro da resiliência. Nascido para vencer. E com sua ajuda, com o tratamento do HC, com fé, coragem e determinação, eu vou mudar meu futuro.

Porque se tem uma coisa que aprendi em quase quatro décadas de vida é: o mundo pode duvidar de mim, mas eu nunca duvidei de mim mesmo.


terça-feira, 8 de julho de 2025

Quem Sou Eu, de Verdade

Hoje eu decidi escrever com o coração escancarado. Sem filtro, sem medo. Deixar fluir tudo o que pulsa aqui dentro, do meu jeito: real, imperfeito, meio bagunçado — como tantas vezes fica a nossa mente quando a vida cobra demais. Porque, antes de qualquer coisa, esse espaço é meu lar virtual. Aqui, quem fala é o Bruno. O Bruno inteiro. Com cicatrizes, com espasmos, com sonhos, com planos que não cabem no papel e com noites insones cheias de perguntas sem resposta.

Me pergunto, vez ou outra: quem sou eu pra querer ajudar outras pessoas a organizarem a vida financeira, se a minha própria vida financeira tantas vezes se desequilibra? Quem sou eu pra orientar, se vivo recorrendo à solidariedade, criando vaquinhas para realizar pequenos grandes sonhos?

Mas eu descobri que não preciso ser perfeito pra fazer diferença. Preciso apenas ser verdadeiro. E hoje, a minha verdade é essa: criei uma vaquinha de aniversário com o coração nas mãos. Para muitos, pode parecer pouco. Mas pra mim, significa muito. É mais do que uma viagem. É um recomeço.

Um Aniversário Que Não É Apenas Uma Data

No dia 1º de agosto, completo 38 anos. E, diferente de outras vezes, decidi não deixar a data passar em branco. Não por vaidade, mas porque acredito que cada ciclo deve ser celebrado como um ato de resistência. Criar essa vaquinha é uma forma de gritar para o mundo que eu ainda estou aqui. Que eu ainda sonho, mesmo que muitos desses sonhos nasçam cercados por limitações.

O link da vaquinha está aqui: https://www.vakinha.com.br/5569538 — e eu convido você a ler, sentir e, se puder, me apoiar.

Sonho Com Um Recomeço

Já fiz vaquinhas pra tentar comprar uma casa no interior, onde o terreno plano permita que minha condição física não seja um obstáculo tão cruel. Tenho acidúria glutárica tipo 1, uma doença rara que afeta meu metabolismo, minha mobilidade, minha fala. Mais cedo ou mais tarde, a cadeira de rodas será uma extensão do meu corpo. Mas eu não quero que ela seja uma prisião. Quero que seja liberdade. Quero uma cidade que me permita sair na rua sem medo de cair, sem precisar implorar por ajuda a cada calçada irregular.

O recomeço que eu sonho passa por três coisas:

  1. Cuidar da minha saúde física com musculação, natação e personal especializado;

  2. Realizar um tratamento dentário que recupere minha autoestima;

  3. Fazer uma viagem terapêutica para Bertioga, onde já vivi momentos que marcaram minha alma.

Cuidar do Corpo Também é Cuidar da Alma

Treinar não é vaidade. É sobrevivência. A musculação e a natação ajudam meu corpo a continuar em movimento. Reduzem dores, fortalecem meus músculos e me dão um pouco mais de autonomia. Com um personal trainer preparado para lidar com minhas limitações, posso evoluir com segurança.

  • Academia com acessibilidade: R$3.228/ano

  • Personal (1x/semana): R$3.840/ano

Total da saúde física: R$7.068

Um Sorriso Que Não Só Estética

O tempo e as dificuldades tornaram o sorriso um luxo distante. Mas eu preciso recuperar isso. Preciso sorrir sem dor, sem vergonha, com leveza. O tratamento inclui:

  • Canal: R$1.000

  • Limpeza: R$800

  • Clareamento: R$3.000

Total para saúde bucal: R$4.800

Uma Viagem Que é Também Um Grito de Liberdade

Voltar a Bertioga é simbólico. É um reencontro com o mar, com minha história, com partes de mim que ficaram perdidas no tempo. Serão dias de respiro e renovação.

  • Hospedagem: R$1.400

  • Alimentação: R$800

  • Transporte: R$300

Total da viagem: R$2.500

Total da Campanha: R$14.368 + taxas da plataforma = R$15.000

Quem Sou Eu, Afinal?

Sou Bruno. Um cara que nasceu com uma doença rara, mas que nunca aceitou que isso definisse seus limites. Já escrevi dois livros, sou palestrante e consultor. Já fui luz para muita gente. Já chorei no escuro, abracei a almofada e pedi força ao universo para continuar.

Tem dias que me sinto um impostor. Como posso ser motivacional se também desabo? Como posso cuidar dos outros se ainda tento me curar? Mas aprendi que vulnerabilidade também é força.

Por Que Eu Insisto?

Porque ainda acredito. Acredito que o amor cura, que a empatia transforma, que a solidariedade é a ponte entre a dor e a esperança. Mesmo quando minhas campanhas terminam com zero reais arrecadados, eu continuo tentando. Porque sonhar é uma forma de respirar.

Como Você Pode Me Ajudar

  1. Contribuindo com qualquer valor: https://www.vakinha.com.br/5569538

  2. Pix direto, sem taxas: brunosentirvibe@gmail.com

  3. Compartilhando essa campanha nas redes e grupos.

  4. Orando, mentalizando coisas boas, enviando luz.

Finalizando Com o Coração

Se você leu até aqui, saiba que já me deu um presente. Essa vaquinha não é apenas uma campanha. É uma afirmação de que ainda vale a pena. Que ainda posso. Que ainda mereço.

Nos próximos textos, quero dividir mais da minha caminhada. Mais das minhas dores e das pequenas vitórias. Porque ser humano é isso: resistir, recomeçar, amar e continuar.

Obrigado por caminhar comigo. Obrigado por me ver.

Com carinho e esperança,

Bruno Figueiredo Martins
Escritor | Palestrante | Sobrevivente | Lutador da Vida
www.brunosentirvibe.com


segunda-feira, 7 de julho de 2025

Um Recomeço com Propósito: Como a Força da Esperança Pode Transformar a Minha Vida

A vida me ensinou que todos enfrentamos batalhas. Algumas são visíveis, outras são silenciosas. No meu caso, a batalha é constante e mora dentro de mim. Meu nome é Bruno Figueiredo Martins, sou escritor, palestrante, tenho 38 anos e convivo com uma condição genética rara chamada Acidúria Glutárica Tipo 1.

Essa doença afeta meu metabolismo e compromete movimentos, fala e equilíbrio. Mesmo assim, escolhi lutar. Estudei, trabalhei, e transformei minha dor em palavras. Escrevi o livro "Sou Diferente e Escrevo Minha História", onde conto tudo o que vivi desde a infância: os olhares de pena, as quedas, os espasmos, mas também a fé que me manteve de pé.

Hoje, venho com humildade pedir a sua ajuda. Criei uma vaquinha solidária para arrecadar recursos que me ajudem em três frentes essenciais:

1. Cuidar da minha saúde física com musculação, natação e acompanhamento especializado

Fazer exercícios físicos não é luxo para mim. É uma necessidade real. Com musculação, natação adaptada e um personal trainer que compreenda minhas limitações, posso manter minha mobilidade, reduzir dores e evitar o agravamento da minha condição.

Investimento estimado: R$7.068,00 ao ano.

2. Recuperar meu sorriso através do tratamento dentário

Com o tempo e as limitações de acesso, minha saúde bucal foi se comprometendo. Preciso fazer um canal, uma limpeza profissional e um clareamento para recuperar minha autoestima e o conforto de um sorriso sem dor.

Investimento estimado: R$4.800,00.

3. Fazer uma viagem terapêutica a Bertioga

Mais do que um descanso, essa viagem representa um reencontro com minhas memórias e com a espiritualidade. Bertioga me conecta com momentos que me deram força.

Investimento estimado: R$2.500,00 (hospedagem, transporte e alimentação).

Somando tudo, e considerando as taxas da plataforma, estipulei a meta da vaquinha em R$15.000,00.

Como você pode me ajudar

  1. Contribuindo com qualquer valor na vaquinha oficial: 👉 https://www.vakinha.com.br/5569538

  2. Fazendo um Pix direto (sem taxas): 📧 brunosentirvibe@gmail.com

  3. Divulgando esta campanha nas suas redes sociais e grupos de WhatsApp.

  4. Orando por mim, se não puder contribuir financeiramente.

Meu pedido com o coração aberto

Esta não é apenas uma vaquinha. É um convite para que você faça parte da minha caminhada. Cada ajuda, cada compartilhamento e cada oração fazem toda diferença para mim.

Não peço com vergonha. Peço com verdade. Porque acredito que viver com dignidade é um direito de todos, e a solidariedade é uma ponte que liga corações.

Se você chegou até aqui, já sou imensamente grato pela sua atenção.

Acompanhe minha jornada em: www.brunosentirvibe.com

Com esperança e gratidão,

Bruno Figueiredo Martins Escritor | Palestrante | Guerreiro da Vida

Superação com Deficiência: Minha História Inspiradora Rumo à Independência – Bruno Figueiredo Martins

Início de uma Vida com uma Doença Rara Meu nome é Bruno Figueiredo Martins, e minha vida é uma jornada de superação com deficiência desde o...